domingo, 30 de outubro de 2011
Atividade 3: vídeo produzido pelos alunos da Universidade de Lisboa-O despertar do vulcão
A partir do guião sugerido na postagem Atividade 4 e depois de vermos o vídeo feito por vocês, aí vão nossas sugestões e impressões:
1) O que é possível aprender com o vídeo: aprendizagens esperadas e aprendizagens incidentais (incidental learning)?
Aprendizagens esperadas: atividade vulcânica não acontece no topo da montanha (o material é expelido de uma abertura lateral), distinção entre gases e lava.
Aprendizagens incidentais: não identifiquei.
2) Quanto ás concepções alternativas, elas estão presentes (explícitas ou implicitamente)? O vídeo de alguma maneira as reforça? É melhor evitá-las ou tomá-las como ponto de partida para a construção do conhecimento?
Aparece indiretamente quando a imagem destaca que a lava não sai pelo cume, mas pela lateral da montanha.
3) Como a música contribui para que o vídeo seja ou não interessante? Poderia ser diferente?
A música está totalmente coerente com a escolha do filme constituir-se como uma produção mais séria. A pergunta é, haveria uma música capaz de “quebrar” a sisudez da produção, trazendo um pouco de humor, mesmo que as imagens fossem mantidas. Há uma música portuguesa que fale de vulcão?
4) Como melhorar a qualidade técnica do vídeo?
Aumentar o número de desenhos entre as fotos. A lava, por exemplo, é possível intuir o que é, mas o primeiro desenho aparece um bloco maciço sobre a montanha, sem termos acesso a toda a sequência de imagens até chegar naquele estágio.
5) Que modificações poderiam ser feitas para que os objetivos pedagógicos possam ser trabalhados com maior eficiência?
Tudo dependeria da discussão que o professor faria depois de ver o vídeo com os alunos (e antes, em uma preparação para o que estaria por vir).
6) Há emoção no filme pedagógico? De que tipo? O vídeo produzido apresenta estratégias semelhantes àquelas utilizadas em sala de aula ou a dos filmes de entretenimento?
Não há emoção. O filme cria um contexto para que o vulcão entre em atividade não havendo nenhuma situação de risco para formas de vida. Sem que o conteúdo fosse comprometido, poderia ser incluído na animação pessoas em fuga, por exemplo. Eu gostaria de saber por que os alunos preferiram este cenário de assepsia emotiva para uma temática tão assustadora? Vocês chegaram a cogitar a possibilidade de ter uma trama em que o contexto humano fosse incluído? E qual seria a diferença na aprendizagem, se fizéssemos um filme com mais emoção e outro mais sisudo? A emoção apenas deflagra e consolida o interesse ou é também um elemento cognitivo? São mais perguntas do que respostas, mas assim mantemos nosso pensamento em atividade. Respondam como quiserem e puderem. Aqui, as mesmas questões nos acompanham.
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